UM PROJETO EDUCACIONAL



UM PROJETO EDUCACIONAL

A Cultura da Não Violência existe e você pode fazer parte dela.

Neste blog, você poderá participar de um projeto educacional que tem esta finalidade.

Aceita o desafio? Então, leve o projeto CONSTRUINDO A CULTURA DA NÃO VIOLÊNCIA PARA SUA ESCOLA!




Olá!

PROJETO: CONSTRUINDO A CULTURA DA NÃO VIOLÊNCIA - Por Rosângela Alves Gomes -

PARA REFLETIRMOS SOBRE A GRANDEZA DAS COISAS

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Princípios e Objetivos da Educação para a Paz (*)





Estes princípios e objetivos servem para pensar na “prática” o que podemos fazer como educadores, pais, cidadãos. Veja como eles podem fazer parte de seu dia a dia:
PRINCÍPIOS
a) O cultivo de valores: a intenção é cultivar valores como justiça, cooperação, solidariedade, o desenvolvimento da autonomia pessoal para a tomada de decições, etc e, ao mesmo tempo, questionar os valores antitéticos da cultura da paz como a discriminação, intolerância, obediência cega, indiferença, conformismo entre outras. b) Aprender a viver com os demais: A educação para a paz é um processo contínuo e permanente de desenvolvimento da personalidade, baseado em uma forma positiva de aprender a viver consigo mesmo e com os outros na não-violência e na criação de espaços de justiça, respeito e harmonia (basedado em González Lucini, F., 1993). c) Facilitar experiências e vivências da paz: Educar para a Paz é facilitar experiências e vivências da Paz no ambiente escolar. Requer potencializar relações de Paz entre todos que compõe a comunidade escolar. A organização democrática da aula,de acordo com a capacidade dos alunos e sua participação no contexto escolar, facilita a resolução não violenta dos conflitos, a partir de um clima que provoque atitudes de confiança, igualdade, justiça, solidariedade e liberdade (baseado em González Lucini, F., 1993).








 d) Educar na resolução de conflitos: É necessário incluir uma “educação para o conflito”, estimulando a utilização de formas de resolução não-violenta dos conflitos, desenvolvendo competência pessoal e coletiva sempre com respeito à pessoas e, especialmente, o respeito à dignidade e os direitos do mais vulneráveis. e) Desenvolver o pensamento crítico: Educadores devem perder os medos de manifestar seus pontos de vista e suas idéias diante dos problemas humanos mundiais, criticando o que for injusto. f) Combater a violência nos meios de comunição: Combater a violência visível e manifesta nos espetáculos: cinema, televisão, quadrinhos, internet e em todas as formas de comunicação em mídias. Para Camps (1993) combater esse tipo de violência requer, sobretudo, criticá-los, contribuir e criar uma opinião contrária à determinados programas ou enfoques das mídias. g) Educação para a tolência e a diversidade: Educar para a Paz é educar para a internacionalização, tolerância e diversidade. Nesse sentido, deve-se observar e tomar cuidado em relação à fanatismos e radicalismos de toda a ordem, pois são causas de violência. As identidades culturais são válidas e positivas e atuam como fonte de crescimento e não como exclusão e violências h) Educar para o diálogo e a argumentação racional: As violências são ligadas à linguagem, o diálogo e a argumentação. O sistema educativo, com enfase técnica e menos humanista, não contribuem para formar pessoas capazes de resolver suas diferenças, fazendo uso da palavra e, em consequência da reflexão e do pensamento mais elaborado.
OBJETIVOS
1- Descobrir, sentir, valorizar e viver com esperança as capacidades pessoais como realidades e como meios eficazes que podemos por a serviço dos demais e que, podem contribuir, para um desenvolvimento positivo e harmônico da vida e do humanismo. 2- Reconhecer e valorizar a própria agressividade como uma forma positiva de autoafirmação da personalidade e ser capaz de canalizá-la, pemanentemente, em condutas e atividades que promovam e favoreçam o bem comum. 3- Desenvolver a sensibilidade, a afetividade, a ternura, o descobrimnto e o encontro com as pessoas que nos rodeiam, tanto em um nível mais próximo, como em um nível mais universal. 4- Sentir a alegria que se produz do encontro interpessoal quando este se desenvolve em um clima de afetividade, de confiança, de respeito de colaboração e de ajuda mútua. 5- Construir e potencializar as relações de diálogo, de paz e harmonia no âmbito escolar e em geral em todas as nossas relações cotidianas. 6- Reconhecer e tomar consciência das situações de conflito que se apresentam, descobrindo e refletindo sobre suas causas e sendo capaz de tomar decisões frente a elas, para solucioná-las de uma forma criativa fraterna e não violenta. 7- Desenvolver a atenção e o interesse ante à diversidade das pessoas e das culturas dos povos, reconhecendo e potencializando essa diversidade como um grande valor. Entender, respeitar e dicutir diversidade em todas as formas, com uma atitude aberta, respeitosa, tolerante e construtiva. 8- Promover o conhecimento da auto estima, o conhecimento de outras realidades sociais, culturais e pessoais, colaborando na autoafirmação da identidade pessoal/social e no desenvolvimento e o enriquecimento dos povos. 9- Conhecer e potencializar os direitos humanos e desenvolver a sensibilidade, a solidariedade e o compromisso frente as situações próximas e distantes, além de estar atento em relação a elas. 10- Mostrar especial atenção e sensibilidade frente às situações de violências, injustiças e subdesenvolvimento que existem no planeta. 11- Conhecer e colaborar ativamente com as organizações governamentais e não governamentais que se comprometem na luta contra a miséria e a injustiça, especialmente com o desenvolvimento dos povos e das pessoas menos favorecidas. 
(*) Resumo traduzido/adaptado no trabalho do Núcleo de Estudos e Formação de professores em Educação para a Paz e Convivências da Universidade Estadual de Ponta Grossa, PR (NEP/UEPG) Original - Título: Bases de una Educación para la Paz y la Convivencia - Autor: José Luis Zurbano Díaz de Cerio - Edita: Gobierno de Navarra. Departamento de Educación y Cultura. I.S.B.N.: 84-235-1799-3 GOBIERNO DE NAVARRA. Departamento de Educación y Cultura 


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